Economia

Porto junta-se ao debate sobre a economia azul na World Ocean Summit

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Porto.

Qual o papel das cidades no crescimento da economia azul? Quais as necessidades para promover o desenvolvimento económico sustentável e maximizar o potencial do setor? Onde estão as oportunidades para o desenvolvimento da orça costeira? O vice-presidente da Câmara do Porto procurou contribuir para dar resposta a estas questões na World Ocean Summit, que decorre em Lisboa durante três dias.

Filipe Araújo, que também assume o Ambiente e a Transição Climática, participou, na manhã desta terça-feira, num painel sobre o “Desenvolvimento do oceano como motor económico de uma cidade” ao lado de Ana Majo Crespo, responsável pela economia azul na Câmara de Barcelona, do presidente da Câmara de Dubrovnik, Mato Frankovic, e Oriana Romana, que lidera a unidade de gestão da água e economia circular do Centro para o Empreendedorismo, PMEs, Cidades e Regiões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

Recorde-se que a Economia Azul foi definida como um dos projetos estruturantes para a implementação do Pulsar, a estratégia de desenvolvimento económico do Porto e da região, que conta com um investimento direto potencial orçado em aproximadamente 600 milhões de euros, divididos pelo Município do Porto e pelas verbas do Plano de Recuperação e Resiliência e do NextGeneration EU.

A World Ocean Summit é um evento global que reúne a comunidade oceânica, desde empresários e investidores a governos, decisores políticos nacionais e internacionais, sejam protagonistas da sociedade civil ou da academia, entre mais de 180 conferencistas e mais de 1500 participantes de todo o mundo.

A iniciativa, do jornal britânico The Economist, procura “inspirar pensamentos ousados ​​e novas parcerias, e desencadear ações efetivas para desenvolver uma economia oceânica sustentável”. O objetivo, assume a publicação, é “mudar a forma como os negócios são feitos no oceano”.

A edição deste ano, a décima, coloca as atenções nos “maiores desafios enfrentados pelo oceano: a mudança climática, a perda de biodiversidade e a poluição”. “Mantemos o foco nas indústrias marítimas, incluindo navegação, pesca, aquicultura, energia e turismo, e este ano a agenda contará com sessões para alavancar sinergias e incentivar o envolvimento intersectorial”, acrescenta a organização da cimeira.

Entre outros líderes, participam este ano na World Ocean Summit Amina J. Mohammed, secretária-geral adjunta das Nações Unidas, Angela Paolini Ellard, vice-diretora da Organização Mundial do Trabalho, ou o secretário executivo da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, Vladimir Ryabinin.