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Primeiro Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual alerta para a necessidade de inclusão

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Um grupo de utentes da APPACDM do Porto - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental reuniu-se em frente ao edifício dos Paços do Concelho para, simbolicamente, dar voz às pessoas com deficiência intelectual, no primeiro Dia Nacional que lhes é dedicado, 10 de maio.

A comitiva foi recebida pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o vereador da Coesão Social, Fernando Paulo, e a provedora do munícipe, Maria José Azevedo, como forma de assinalar e ajudar a dar visibilidade à causa.

Na génese deste dia está uma petição lançada pela Humanitas – Federação Portuguesa para a Deficiência Mental, que reuniu 10.248 assinaturas. A data proposta para celebrar, anualmente, o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual, 10 de maio, corresponde ao nascimento, em 1908, do pintor norte-americano Dwight Mackintosh, que viveu, durante 56 anos, num hospital psiquiátrico e se tornou num dos pintores mais destacados do século XX, nos EUA.

Mostrar a diferença através da arte

Também, pela primeira vez, a Câmara do Porto associou-se ao CRIDEM – Concurso Nacional de Obras de Expressão Plástica de Pessoas com Deficiência Intelectual, organizado pela APPACDM do Porto, instituição particular de solidariedade social que apoia pessoas com atraso de desenvolvimento, deficiência intelectual ou incapacidade, em parceria com Fundação Manuel António da Mota e a Fundação Montepio.

Maria José Azevedo, provedora do munícipe, foi júri da 18.ª edição do concurso que recebeu a candidatura de 249 obras, provenientes de 111 instituições. A iniciativa tem como objetivo mostrar os trabalhos desenvolvidos pelas pessoas com deficiência intelectual em diferentes áreas artísticas: pintura, desenho, escultura, têxteis e tapeçaria e outras expressões plásticas.