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Seniores fazem-se ouvir e têm papel participativo nas políticas da cidade

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Na segunda sessão dos Fóruns Participativos sobre o Envelhecimento, que decorreu na UNIR – Universidade Intergeracional de Ramalde, os habitantes seniores do Município tiveram oportunidade de partilhar opiniões, contribuindo para a democratização do processo de decisão política.

A iniciativa, que integra o Plano de Ação “Porto, Cidade Amiga das Pessoas Idosas 2023-2025”, contou com a participação dos alunos da UNIR e com a presença do vereador da Coesão Social, Fernando Paulo.

O autarca realçou que o encontro teve “como objetivo primordial ouvir diretamente os habitantes do Porto”, de modo a “conceder-lhes um espaço e uma oportunidade para expressarem as suas opiniões e problemas verdadeiramente significativos, partindo da premissa de que apenas quem reside no Porto possui o conhecimento intrínseco necessário para contribuir verdadeiramente para a sua transformação”.

Reconhecendo a importância das vozes das pessoas idosas como instrumento de democratização do processo de decisão, Fernando Paulo sustentou que o espaço de diálogo permitiu “fomentar a partilha de experiências e perspetivas, com o intuito de identificar desafios e propor soluções que respondam às necessidades reais dos cidadãos seniores”.

“Este exercício participativo, inspirado em metodologias da inovação social, é encarado como um mecanismo essencial não apenas para o fortalecimento dos laços comunitários, mas também para apoiar a construção de políticas, iniciativas e recomendações que estejam mais alinhadas com as necessidades” dos munícipes pertencentes a esta faixa etária, sublinhou o vereador da Coesão Social.

Por saber que “o envelhecimento constitui um dos maiores desafios atuais”, notou o autarca, o Município tem feito, assim, um esforço acrescido para dar resposta às necessidades das pessoas mais velhas.

Os Fóruns Participativos sobre o Envelhecimento Ativo e Saudável procuram contribuir para a sua qualidade de vida, através de estratégias que promovam o seu bem-estar físico, mental e social, permitindo-lhes uma vida ativa, independente e significativa à medida que envelhecem.