Sociedade

Visita ao Cemitério Britânico

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Integrada no X Ciclo
Cultural dos Cemitérios do Porto realizou-se, este sábado, mais uma visita
guiada, pelo historiador de arte Francisco Queiroz, ao Cemitério Britânico da
Igreja de St. James, considerada como "uma pérola do Porto" que celebra, este
ano, o seu bicentenário.


A visita contou com a
presença de Richard Delaforce, representante da Comunidade Britânica da Igreja
Anglicana de St. James, com quem a Câmara do Porto tem vindo a colaborar. Esta
visita contou com cerca de 60 pessoas e teve caráter excecional, devido ao
elevado número de inscritos na primeira edição, realizada a 13 de junho.


O Cemitério Britânico,
originalmente designado como Campo Santo, precede a construção da capela, em
cerca de trinta anos. Os primeiros registos de enterramento datam de 1788,
contudo, as primeiras lápides foram colocadas apenas 10 anos depois. Aqui, os túmulos
são associados a uma cultura que se distingue da portuguesa, pelo tipo de
pedras e sua simbologia. Sobressai a utilização de materiais importados e os
símbolos, como a pomba ou os carvalhos, que remetem para a paz e a firmeza
perante a morte.


Neste cemitério,
destaca-se, também, o monumento com uma urna neoclássica em homenagem a John
Whitehead e a lápide dedicada ao Barão de Forrester, que faleceu no rio Douro
em 1861 e cujo corpo nunca foi encontrado.


Este programa continua
em Setembro com duas visitas complementares, conduzidas pela especialista em
história da fotografia, Maria do Carmo Serén, evocativas dos cem anos da morte
de Emil Biel, negociante, editor e fotógrafo alemão, considerado um dos
percursores da fotografia em Portugal.