Sociedade

Voto unânime do Executivo pela continuidade do programa Chave de Afetos

  • Porto.

  • Notícia

    Notícia

O Executivo municipal aprovou a atribuição de um apoio de 100 mil euros à Santa Casa da Misericórdia do Porto para a continuidade do programa Chave de Afetos, que visa diminuir o número de pessoas idosas isoladas na cidade do Porto.

A proposta do vereador da Coesão Social, Fernando Paulo, recebeu os votos favoráveis de todo o Executivo municipal. O documento estabelece a atribuição de um apoio financeiro até ao montante de 100 mil euros para suportar custos de funcionamento do projeto, que o município pretende continuar a financiar “pelo período de treze meses”, lia-se.

A renovação do projeto por este período prende-se com a ideia de passar a ser o Município a responsabilizar-se pela sua gestão. “Queremos candidatá-lo ao Plano de Recuperação e Resiliência. Podemos, com o mesmo investimento, oferecer melhores condições, no quadro da estratégia da cidade para o envelhecimento. Vamos avaliar os propósitos futuros e, enquanto estamos em negociações, a ideia foi assegurar a continuidade”, afirmou Fernando Paulo, na reunião pública desta segunda-feira.

“A Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) e o Município do Porto têm vindo a desenvolver um conjunto de parcerias, ao longo dos anos, com vista ao aumento da coesão social na cidade”, notava a proposta assinada por Fernando Paulo, enaltecendo o programa Chave de Afetos como uma “solução integrada com componente tecnológica e humana que monitoriza as pessoas idosas de forma contínua.”

O Município do Porto assumiu o compromisso, no contexto da candidatura do programa a financiamento europeu apresentada pela SCMP, de ser um dos investidores sociais, juntamente com mais cinco municípios da Área Metropolitana do Porto, cofinanciando o projeto em 11,08% do seu valor global.

Este apoio enquadra-se na competência da Câmara do Porto de “apoiar atividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para o Município, assim como, prestar apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade no Município”, assinalava Fernando Paulo.

O Município do Porto, através do pelouro de Coesão Social, tem como atribuições em matéria de ação social “implementar e desenvolver programas e projetos integrados de ação social, de iniciativa municipal ou em parceria com outras organizações e agentes sociais, visando grupos especialmente vulneráveis ou em risco”, concluía o vereador.