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Câmara e Ministério da Defesa estudam futuro do Forte de São João Baptista

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A Câmara do Porto apresentará em seis meses propostas de recuperação e valorização da Fortaleza de São João Baptista da Foz do Douro, segundo um protocolo assinado ontem com entre o Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, e o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

"A câmara, através das suas competências instaladas, vai estudar este forte, vai propor soluções", afirmou o ministro Azeredo Lopes no final da assinatura do protocolo relativo à constituição de um grupo de trabalho com vista à criação de um Programa de Recuperação e Valorização da Fortaleza de São João Baptista da Foz do Douro.

O acordo firmado visa a "recuperação das áreas degradadas do conjunto monumental e Foz Velha e a criação de percursos de exploração do monumento e da área envolvente", para o que foi definida a criação de um grupo de trabalho.

Naquilo que Azeredo Lopes chamou de "parceria pública, pública, pública", será criada uma "comissão tripartida" que irá trabalhar numa "relação virtuosa e que permita antever um conjunto de propostas que irão sendo executadas à medida das disponibilidades do Ministério da Defesa Nacional".

O grupo de trabalho será constituído por representantes da tutela, da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e da Câmara do Porto a quem competirá dar "a assessoria técnica e científica nas suas diferentes áreas, disponibilizando os estudos realizados até à data", refere o protocolo.

A Fortaleza de São João Baptista da Foz do Douro, também conhecida como Castelo da Foz, compreende um conjunto monumental que inclui o forte quinhentista, a primeira igreja renascentista edificada em Portugal, o anexo ao palácio de Dom Miguel da Silva e ainda vestígios arqueológicos da ermida de São João Baptista, edificada à época do Condado Portucalense.

Atualmente parcialmente ocupado pelo Instituto de Defesa Nacional, a fortaleza foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 1967.