Museu do Porto recebe Jornadas Europeias de Arqueologia

Até domingo, mais de 40 países dão a conhecer os tesouros do património arqueológico e os bastidores da disciplina. As Jornadas Europeias de Arqueologia levam oficinas, projeções de documentários, visitas, música e conversas ao Museu do Porto.

O primeiro dia foi preenchido com oficinas para os mais novos para que criassem marcas, histórias e gestos para alguns dos objetos presentes no Reservatório, para que conhecessem o Morro da Sé ou da Penaventosa através de banda desenhada e da criação de miniaturas das antigas habitações e para que moldassem, em barro, vasos inspirados nas antigas cerâmicas em exposição.

Em torno do Arqueossítio de D. Hugo 5, o Museu do Porto propõe uma viagem de descoberta da história do Morro da Penaventosa, uma atividade que se repete, em duas sessões, no sábado. E há ainda espaço para participar em registos de campo e práticas em arqueologia no Reservatório.

O dia termina, também no Reservatório, com a projeção ao ar livre, às 21h30, do documentário “Tongóbriga – O Espírito do Lugar”, sobre as ruínas na aldeia do Freixo, em Marco de Canaveses, que remontam ao Império Romano.

No sábado, as crianças – e toda a família – têm a oportunidade de se tornar “Arqueólogos por um dia”, escavando e colando fragmentos cerâmicos. As jornadas no Museu do Porto dão, ainda, a conhecer dois sítios arqueológicos no Reservatório.

“O Lugar de Vila Nova” é o tema da conversa em torno de vestígios de ocupações da zona de Aldoar durante a Idade do Bronze, um momento que oferece a oportunidade de manusear artefactos com mais de quatro mil anos.

Para o final de tarde está reservada mais uma sessão do “Jazz no Reservatório”, desta vez com a música do quarteto Mané Fernandes “nO_tHing:here”. O jazz volta ao jardim no dia seguinte com o trio Sul. Durante todo o domingo é possível fazer visitas livre ao Arqueossítio de D. Hugo 5 e ao Reservatório.

Todos os detalhes podem ser consultados na página do Museu do Porto.

As Jornadas Europeias de Arqueologia pretendem "sensibilizar os cidadãos quanto à riqueza e à diversidade cultural da Europa", assim como para a "necessidade de proteção do património arqueológico", enquanto atraem "também novos públicos não habituados a visitar os locais onde se pratica a arqueologia", entre outros objetivos.