Sociedade

Solução para o Aleixo resolve problemas das Eirinhas

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O presidente
da Câmara do Porto apresentou hoje o projeto de urbanização das Eirinhas, uma
zona degradada localizada na freguesia do Bonfim, onde vão ser investidos 5,8
milhões de euros de dinheiros públicos, em articulação com o fundo imobiliário do Bairro do Aleixo.


"Seguramente,
o início da obra será este ano. São obras que vão avançar mesmo", assegurou Rui
Moreira, na conferência de imprensa realizada nas Eirinhas, junto ao hospital
Joaquim Urbano.


O projeto
prevê a construção privada de habitações unifamiliares e pretende levar para
aquela zona 100 novas famílias e 300 novos habitantes, destinando 2,9 milhões
de euros para 48 fogos de habitação social, a construir pelo Fundo do Aleixo,
1,5 milhões de euros para um pavilhão desportivo e um milhão para novos arruamentos
e requalificação do espaço público.


A
intervenção será realizada em duas fases. A primeira corresponde a um
loteamento na metade sul da área a intervir, e integra terrenos municipais e
privados. Nesta fase serão construídos 48 fogos a custos controlados, integrados
no Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Invesurb (conhecido como
o Fundo do Aleixo). Para além da habitação de promoção pública, a primeira fase
contempla a constituição de três lotes para habitação unifamiliar de promoção
privada e um pavilhão desportivo polivalente.


A segunda
fase compreende a ligação à Rua das Goelas de Pau, junto do Hospital Joaquim
Urbano, e integra a construção de habitação coletiva e espaços verdes.


A Câmara propôs
ao Invesurb investir em habitação social nas Eirinhas, de forma a conseguir
"resolver um problema aproveitando uma oportunidade", esclareceu o autarca.


Rui Moreira sublinhou
também que esta é "uma zona crucial da cidade", onde "a habitação social não
vai estar num gueto, mas em ligação com a habitação privada e equipamentos
desportivos".