Cultura

"O TMP é um organismo vivo"

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Miguel Nogueira

Como
se constrói a programação do Teatro Municipal do Porto? Quais as prioridades
subjacentes às escolhas? Que caraterísticas distinguem os dois pólos que
constituem o Teatro Municipal? Estas e outras questões são reveladas por Tiago
Guedes, diretor artístico do Teatro Municipal do Porto, numa grande entrevista
ao "Porto.pt".


 


A dança
é o tema de eleição da programação do Teatro para a temporada de 2016, que será apresentada
em diversos espetáculos, nacionais e internacionais, a realizar durante o ano.
A dança vista na sua multiplicidade, nas suas diferentes linguagens, com a
capacidade de fazer a ligação entre toda a programação escolhida para subir aos
palcos do Rivoli e Campo Alegre.


 

"Criar,
procurar e propor conteúdos", é assim que Tiago Guedes define as linhas
principais do seu trabalho enquanto diretor artístico. Tanto a nível nacional,
como internacional, as ideias surgem das várias viagens realizadas e eventos em
que a equipa do Teatro participa, do acompanhamento constante do trabalho de artistas e
da receção de vídeos onde estes mostram as suas performances.


 


Paralelamente,
o Teatro Municipal do Porto é também uma "incubadora" já que, uma das suas
missões é a co-produção, ou seja, ajudar a montar espetáculos que depois têm a
sua estreia no Porto.


 


Uma
das vantagens do Teatro Municipal é ter dois pólos de atuação e ensaio
disponíveis. O Rivoli carateriza-se por ser o espaço onde a programação é mais
desenhada e é o palco das estreias. Por sua vez, no Campo Alegre são apresentados
projetos mais específicos, que precisam de mais tempo de palco e é, também, o local onde
se desenvolvem as residências artísticas.


 


A
programação do Teatro Municipal do Porto tem vindo a desenvolver-se, simultaneamente, com
a enorme transformação cultural, social e urbanística da cidade, "um organismo
vivo", tal como Tiago Guedes a define.