Economia

Tecnológica japonesa expande inovação para o Porto

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Filipa Brito

O Porto faz parte dos planos de expansão da NTT DATA Portugal, empresa que integra a multinacional de consultoria e serviços de tecnologia da informação japonesa, NTT, e foi o local escolhido para abrir dois novos centros tecnológicos. Estratégia da sexta maior empresa de serviços nesta área em todo o mundo é abrir dez hubs no país e contratar cerca de cinco centenas de pessoas.

Em comunicado citado pelo jornal ECO, a NTT DATA especifica que um dos centros no Porto funciona como “uma extensão da estrutura focada no desenvolvimento e suporte em escala e com elevado nível de eficiência de soluções”, enquanto o segundo se assume como “centro de conhecimento especializado em OutSystems”.

Paulo Silva, responsável de áreas de negócio emergentes e modelos de distribuição da NTT DATA Portugal, afirma que “todas estas unidades estão integradas com as áreas de negócio da companhia e têm a intenção de aprofundar e consolidar o conhecimento e competências da empresa, em matéria setorial ou tecnológica, para servir clientes nacionais e internacionais”.

“Esta é uma aposta na criação de valor diferencial, que reforçará as capacidades da empresa no seio do grupo e que representa uma interessante oportunidade para quem quer fazer carreira nas áreas de consultoria e tecnologias de informação”, acrescenta.

Na escolha da localização dos hubs em Portugal pesa a “forte ligação às instituições de ensino, ao tecido empresarial e às entidades de caráter social aí localizadas”. Em ambos os centros tecnológicos, diz a empresa, funciona um modelo de trabalho “flexível, híbrido e dinâmico”, assente “na confiança e no compromisso de cada trabalhador". Apesar disso, a NTT DATA sublinha que vai procurar promover a colaboração presencial, “importante para promover o espírito de equipa e revitalizar energias”.

Além dos dois centros tecnológicos no Porto, a NTT DATA Portugal prevê abrir outros dez em todo o país até ao final do ano, o que implicará a contratação de cerca de 500 trabalhadores, que se juntam aos atuais 1.400 a trabalhar em Braga, Castelo Branco e Coimbra.

Para a NTT DATA, a fase “pós-pandemia” prevê a duplicação da operação “de três mil milhões para seis mil milhões de euros na região onde Portugal está inserido” (mercados da europeu e latino-americano), previa, em outubro do ano passado, o diretor-geral da empresa, Tiago Barroso, em entrevista ao DN.